Exportações cearenses caem 48% em relação a janeiro de 2020

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As informações são do estudo Ceará em Comex, divulgado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC).

As exportações cearenses registraram o valor de US$105,8 milhões em janeiro de 2021, o que corresponde a redução de 48%, se comparado com o mesmo período do ano anterior. As importações cearenses apresentaram um desempenho negativo registrando US$237,2 milhões e queda de 8% se comparado com o mês de janeiro de 2020. Os resultados do primeiro mês do ano de 2021 geraram um saldo negativo de US$131 milhões na balança comercial do Ceará. As informações são do estudo Ceará em Comex, divulgado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Ceará (FIEC).

A participação da pauta exportadora cearense na balança comercial do Nordeste é de 9,3% e no âmbito nacional se mantém em 0,71%. As importações cearenses representam nos âmbitos regional e nacional, 14,8% e 1,5%, respectivamente, quando analisado o mês de janeiro de 2021.

Exportações
Apesar da queda de 78%, as exportações de São Gonçalo do Amarante correspondem a 21,7% do total vendido pelo Ceará e registraram o montante de US$23,7 milhões em exportações em janeiro de 2021. O resultado negativo se deu, principalmente, em consequência da redução das vendas de produtos da indústria siderúrgica, considerando que o município engloba o polo siderúrgico do estado, que é responsável pelos principais produtos da pauta exportadora cearense.

Fortaleza obteve um desempenho positivo de 40%, somando em exportações o valor de US$16,2 milhões. Os principais produtos exportados pela capital foram minérios de ferro, cocos e seus produtos, castanhas de caju e cera de carnaúba.

Sobral sofreu com resultados negativos nas exportações em consequência da forte queda das vendas do setor calçadista para o exterior e registrou uma variação negativa de 38,5% no ano, realizando apenas o valor de US$14 milhões em vendas para o exterior.

Já o município de Icapuí iniciou o ano com grande destaque e crescimento de 169,9% em janeiro de 2021. O município registrou exportações no valor de US$13,4 milhões em decorrência, principalmente, da venda de produtos da fruticultura, em especial melões e bananas.

Com exportações no valor de US$13,2 milhões, o município de Caucaia apresentou redução de 41,7%, consequência da diminuição de exportações de equipamentos para geração de energia eólica.

Os municípios de Maracanaú e Eusébio, grandes polos industriais do estado, registraram aumento de 63,7% e 4,3%, respectivamente. Maracanaú exportou US$5,5 milhões e apresenta como destaque nas vendas internacionais o setor de couros com produtos destinados aos Estados Unidos, Itália e Lituânia e das rolhas e tampas, que tiveram como principal comprador a Colômbia.

Já o município do Eusébio, que exportou o montante de US$2,8 milhões, aumentou as vendas de cera de carnaúba que tiveram como principais destinos a China e a Alemanha.

O município de Aquiraz apresentou queda de 29,6%, somando apenas US$3,4 milhões. Os produtos à base de coco e de castanha de caju são os principais itens vendidos ao exterior pelo município, em especial para os Estados Unidos, Holanda e Canadá.

Apesar da queda de 41,6%, Uruburetama aparece no ranking dos principais municípios exportadores de janeiro de 2021 e registra US$1,96 milhões em exportações. Os principais produtos exportados pelo município são calçados e suas partes e tiveram os Estados Unidos como principal comprador.

O município de Aracati registrou redução de 2,7% no mês de análise e montante de US$1,87 milhões em exportações. O município vende para o exterior, principalmente, sucos de frutas que tem como principais destinos os Estados Unidos e a Holanda e crustáceos que incluem China e Taiwan como principais compradores.

O grupo de “ferro fundido, ferro e aço”, que é o principal setor exportador do estado, sofreu retração de 77%, realizando US$23 milhões em exportações no primeiro mês de 2021. Do setor, o principal produto exportado “Outros produtos semimanufaturados de ferro ou aço não ligado, de seção transversal retangular, que contenham, em peso, menos de 0,25 % de carbono”, apresentou uma redução de 73,2%, totalizando US$22,7 milhões.

O setor de “Frutas; cascas de frutos cítricos e de melões”, iniciou o ano com um resultado positivo de 60,5% e somou US$21,7 milhões em exportações. Dos principais produtos exportados pelo setor, os “melões frescos” foram as frutas mais procuradas no estado com crescimento no período de 133,1% e registro de US$10,9 milhões. O segundo principal produto do grupo, a ”Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca” representou mais de US$ 6,4 milhões em vendas, o que corresponde a uma queda de 13,6%. Já as “Melancias frescas” aparecem no ranking dos principais produtos exportados pelo estado em 2021 e registraram US$ 3,4 milhões e crescimento de 1099%.

O setor de “Calçados, polainas e artefatos semelhantes; suas partes” iniciou o ano sofrendo redução de 43,5% nas exportações e somando US$ 18,3 milhões. O desempenho negativo do setor foi acentuado pela queda de 39% do principal produto do setor na pauta exportadora cearense, que corresponde a “Calçados de borracha ou plásticos, com parte superior em tiras ou correias, fixados à sola por pregos, tachas, pinos e semelhantes”. Foram exportados apenas US$ 9,7 milhões em produtos dessa categoria.

As exportações no valor de US$ 12,2 milhões derivadas do setor de “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes” caíram 45,3%. A diminuição se deu, principalmente, em consequência da redução nas vendas do grupo de produtos “Partes de outros motores/geradores/grupos eletrogeradores, etc”, que são destinados, principalmente, para parques de geração de energia eólica. O grupo de produtos registrou exportações no valor de US$ 11,9 milhões, o que corresponde a uma queda de 46,7%.

Setores tradicionais da economia cearense apresentaram bom desempenho em janeiro de 2021. O setor de “Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação”, que contempla a “Cera de carnaúba e ceras vegetais”, cresceu 24% e realizou quase US$ 5 milhões em exportações. Já as exportações do setor de “Peles, exceto as peles com pelo, e couros” quase dobrou, atingindo US$ 4 milhões em vendas para o exterior.

Os setores “Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos” caíram 20,1% e realizaram exportações no valor de US$ 4 milhões. Os principais produtos vendidos no exterior foram as lagostas, pargo e demais peixes congelados.

No ranking dos principais setores exportadores de janeiro de 2021, o setor de “Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas” apresenta crescimento de 16,9% e registra US$ 3,5 milhões em exportações. A água de coco e sucos de acerola e demais frutas foram os principais produtos demandados no exterior.

Impulsionado pelas vendas de quartzitos e granitos, o setor “Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento” cresceu 205% e realizou US$ 2,8 milhões em exportações no início de 2021.

Os “Fios e tecidos de algodão” dobraram o valor realizado em janeiro do ano anterior e alcançaram US$ 2,3 milhões. O principal produto exportado pelo setor foi “Tecidos de algodão que contenham pelo menos 85 %, em peso, de algodão, com peso superior a 200 g/m2, denominados Denim, com fios tintos em indigo blue segundo Color Index 73.000”.

O estado reduziu em quase 54 % as exportações destinadas para os Estados Unidos, somando apenas US$ 28,7 milhões no mês de janeiro de 2021. Entretanto, o país ainda possui a maior representatividade no que se refere aos países de destino das exportações cearenses sendo responsável por comprar cerca de 27% do total vendido pelo Ceará para o exterior. Os principais produtos de interesse do país foram “Partes de outros motores/geradores/grupos eletrogeradores, etc”, couro, calçados e água de coco.

Em segundo lugar no ranking dos principais países de destino das exportações cearense, a Coreia do Sul importou o valor de US$ 22,8 milhões, impulsionado pela procura de produtos do setor siderúrgico. As exportações para o país apresentaram um crescimento de 15,4% no primeiro mês do ano.

A Holanda apresentou um crescimento de 57% e comprou o equivalente a US$ 8,7 milhões em produtos, em especial em virtude da procura por melões, melancias, calçados e castanhas.

Outro país que apresentou destaque no início deste ano foi o Reino Unido, com crescimento de 119% nas aquisições de produtos do Ceará, somando US$ 7 milhões. As frutas mais procuradas foram melões, melancias e bananas. Além desses itens, os calçados também aparecem entre os principais produtos destinados para o parceiro.

A Itália, grande compradora de quartzitos, calçados e couros, quase dobrou as importações do Ceará no mês de janeiro de 2021 e realizou US$ 4,4 milhões em compras de produtos do estado.

A Espanha e a Alemanha apresentaram crescimento de 19,5% e 3,1%, respectivamente. O mercado espanhol comprou produtos como melões, calçados e castanhas e fechou janeiro de 2021 com o valor de US$ 3,3 milhões. Já as exportações para a Alemanha registraram US$ 3 milhões em produtos, em especial, cera carnaúba e calçados.

A China, que vinha apresentando um desempenho positivo, realizou apenas US$ 2,66 milhões em compras cearenses e iniciou o ano de 2021 com uma redução de 87,3%, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. O país que procurou lagostas, cera de carnaúba e granito no Ceará, não realizou operações de importação dos produtos à base de ferro e aço e de manganês ainda esse ano.

Apesar dos benefícios tarifários previstos no acordo Mercosul, as exportações para a Argentina caíram 18,4% no início deste ano. O valor de US$ 2,6 milhões contempla produtos como tecidos de algodão, partes de calçados e castanha de caju.

A Colômbia apresentou um resultado positivo aumentando as compras do Ceará em 5% no início deste ano. Os produtos “Rolhas, outras tampas e acessórios para embalagem, de metais comum” e calçados foram os principais artigos cearenses enviados para o país, que registrou o montante de US$ 2,4 milhões em importações.

O modal marítimo é a principal escolha dos exportadores cearenses para enviar seus produtos para o exterior. Apesar da baixa representatividade, o modal aéreo pode ser uma solução para cargas que precisam ser entregues com maior brevidade. O tipo de carga embarcada por esse modal corresponde a rolhas, calçados e mica.

Importações 
Fortaleza foi a principal cidade importadora do Ceará e representou 30% do total importado no início de 2021. A capital registrou US$ 71,2 milhões em aquisições de produtos no exterior, o que corresponde a uma queda de 2,6%, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Os produtos mais demandados foram trigo, hulha betuminosa e óleo de palma.

O município de Caucaia iniciou o ano com aumento de 40% nas importações, totalizando US$ 39,3 milhões, em especial diante da procura por produtos à base de ferro e aço e fibras de carbono. Em terceiro lugar no ranking dos principais municípios importadores está São Gonçalo do Amarante. O município importou US$ 38 milhões em janeiro de 2021, o que representou uma diminuição de 31,9% se comparado com o resultado do ano anterior. O “gás natural liquefeito” e a hulha betuminosa foram os principais produtos procurados pelo município no exterior. Além desses, tijolos e peixes congelados também foram demandados no mercado internacional.

Apesar da redução da compra de nitrogênio, o aumento nas compras de “Outros compostos organoinorgânicos” e de produtos à base de ferro ou aço contribuíram para que Maracanaú registrasse um crescimento de 2,5% no início deste ano, totalizando US$ 25 milhões em importações.

Aquiraz obteve uma queda de 39,1% nas compras no exterior. Os valores do município sofreram com a redução da procura de partes e peças destinadas ao setor automotivo, provenientes principalmente da Dinamarca e China. No total, foram contabilizados US$ 19,9 milhões em importações pelo município.

O município de Limoeiro do Norte surpreendeu com crescimento de 85112% e registrou o valor de US$ 12,8 milhões em importações. O resultado positivo se deu em virtude da aquisição de módulos solares para geração de energia fotovoltaica.

O município de Chorozinho aparece no ranking dos principais municípios exportadores do Ceará apesar da queda de 72,4% das importações, que totalizaram apenas US$ 5 milhões. Os combustíveis à base de “Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos” provenientes dos Estados Unidos foram os produtos demandados no exterior pelo município.

No que se refere ao Eusébio, a compra de “Aparelhos para interrupção, seccionamento, protecção, derivação, ligação ou conexão de circuitos elétricos” da China, contribuíram para que as importações do município crescessem 92,3% e atingisse o valor quase US$ 5 milhões em importações.

As importações de Maranguape foram no valor de US$ 3,3 milhões e queda de 6,3% no ano. Os principais produtos procurados fazem parte da categoria “Motores e geradores, elétricos, exceto os grupos electrogéneos”, fornecidos pela China.

Alavancado pelas compras de “Máquinas e aparelhos para encher/fechar latas, capsular vasos, etc”, o município de Barbalha apresentou um cenário positivo nas compras internacionais e importou cerca de US$ 3 milhões, ou seja, 134,6% a mais que o valor importado no ano anterior.

O setor de “Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais” prevalece como o principal setor procurado no exterior no início de 2021, apesar da queda de 41,6%. O setor apresentou uma procura de US$ 56,6 milhões, nos quais os principais produtos foram “Gás natural liquefeito” e “Hulha betuminosa, não aglomerada”.

Grande destaque no ranking dos principais setores importados pelo Ceará, “Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios” registraram um crescimento de 92% e importações no valor de US$ 39,3 milhões. Os principais produtos procurados no exterior que fazem parte do setor foram “Células solares em módulos ou painéis” e “Partes de outros motores/geradores/grupos eletrogeradores, etc” e com crescimentos de 4643,9% e 56,3%, respectivamente.

Os cereais, tradicionais na pauta importadora considerando que o estado é um grande polo industrial de panificação, confeitaria e massas, apresentou crescimento de 17,4% e registrou o valor de US$ 21 milhões em importações. Proveniente principalmente da Argentina e Uruguai, o principal produto procurado no exterior foram “Outros trigos e misturas de trigo com centeio, exceto para semeadura”, que corresponde a quase que a totalidade das compras do setor no exterior e que passou a ocupar o primeiro lugar no ranking dos produtos importados pelo estado.

Outro insumo muito utilizado pelo mesmo polo industrial corresponde a “Outros óleos de dende”. Esse tipo de óleo, extraído da palma, foi comprado da Indonésia e rendeu US$ 7,3 milhões em importações. Habitualmente, o Ceará compra “óleo de dendê, em bruto” proveniente da Colômbia e adquiriu quase US$ 5 milhões do insumo em janeiro de 2021. Esses tipos de óleo fazem parte do setor “Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua dissociação” que apresentou o resultado surpreendente de 307% de crescimento em janeiro de 2021 e atingiu o valor de US$ 12,7 milhões em importações.

O setor de “Ferro fundido, ferro e aço” cresceu 105,3% e realizou US$ 19 milhões em importações. O principal produto importado do grupo corresponde a “Outros produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, não folheados ou chapeados, nem revestidos, em rolos, simplesmente laminados a quente, de espessura inferior a 3 mm” proveniente da Ucrânia e Rússia.

Com decréscimo de 46,9%, o setor de “Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes” foi um dos setores mais procurados pelo estado no mercado internacional e somou US% 14,3 milhões em importações. O setor contempla os produtos do grupo “Redutores, multiplicadores, caixas de transmissão e variadores de velocidade, incluindo os conversores de torque”, que foram os grandes responsáveis pelo desempenho negativo do setor.

Com variação negativa de 29% e importações no valor de US$ 11,3 milhões, o setor “Produtos químicos orgânicos” apresenta como principais produtos de interesse o glifosato e picloram que têm a China como principal fornecedor. O principal fator para registrar um desempenho negativo para o setor foi a diminuição da demanda de ácido diclorofenoxiacético, proveniente da Áustria e Austrália.

O setor de “Plásticos e suas obras” apresentaram como principal destaque a procura por resinas epóxidas que tem como origem os Estados Unidos. O setor cresceu 18,8% e realizou US$ 10 milhões em importações no Ceará para o ano de 2021.

O setor “Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias semelhantes” registrou US$ 8,3 milhões em importações e crescimento de 10,6% no mês de janeiro deste ano. É válido destacar que os principais produtos do setor demandados no exterior fazem parte do grupo “Fibras de carbono, para usos não elétricos”, que apresentou crescimento de 11,3% e que são oriundos, principalmente, dos Estados Unidos.

Com crescimento de 98%, o setor de “Filamentos sintéticos ou artificiais; lâminas e formas semelhantes de matérias têxteis sintéticas ou artificiais” apresentou importações no valor de US$ 6,75 milhões. Os tecidos e fios da China foram os responsáveis pelo crescimento das compras internacionais do setor.

A China forneceu 26,5% do valor total demandado pelo Ceará por produtos no mercado internacional. Grande fornecedora de equipamentos para geração de energia fotovoltaica, partes e peças automotivas e produtos da indústria química, como glifosato e picloram, o Ceará comprou US$ 62,9 milhões em produtos, o que corresponde a um crescimento de 3,7%.

As compras nos Estados Unidos somaram US$ 61,5 milhões, o que corresponde a uma redução de 40,1% em janeiro de 2021, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. O país foi responsável por fornecer 26% do valor total comprado no exterior pelo Ceará. Parceiro de longa data, o país é o principal fornecedor de combustíveis minerais e vegetais, fibras de carbono e resinas epóxidas.

A Argentina, principal fornecedora de trigo e alho para o estado, registrou US$ 17,5 milhões nas vendas para o Ceará e queda de 18%. A Rússia forneceu hulha betuminosa e produtos à base de ferro e aço para o Ceará, obtendo um crescimento de 73,3% e registrando US$ 12,5 milhões em produtos importados.

A Colômbia, quinto principal parceiro comercial do Ceará nas importações, apresentou queda de 19% no ano, somando US$ 8,5 milhões em vendas para o estado. Essa queda se deu em consequência da diminuição da demanda por hulha betuminosa proveniente do país. O vizinho também é um grande fornecedor de óleo de dendê para o estado.

A Indonésia foi o principal fornecedor de óleo de dendê em janeiro de 2021, o que promoveu um aumento de 265% registrando importações no valor de US$ 7,8 milhões.

Apesar de não ter realizado vendas para o Ceará em janeiro do ano anterior, a Ucrânia aparece no ranking dos principais parceiros do Ceará em virtude do fornecimento de produtos à base de ferro e aço e registrou US$ 7,6 em produtos comprados pelo estado.

As importações originárias da Dinamarca caíram 13,7% e registraram vendas equivalentes a US$ 6,7 milhões em produtos. O país é responsável pelo fornecimento de partes e peças automotivas e fibras de carbono.

As importações da Alemanha corresponderam a US$ 5,9 milhões e apresentaram crescimento de 24,4% no fornecimento de produtos para o Ceará, que constituem, principalmente, fibras de vidro, telêmetros e resinas epóxidas.

As importações da Índia caíram 22,3% e registram US$ 5,3 milhões em produtos fornecidos pelo país, em especial do setor químico, como inseticidas e clorpirifós.

O transporte marítimo é o principal modal no que compete às importações cearenses e representa mais de 97% do total comprado pelo Ceará no exterior.

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