Lava Jato denuncia ex-advogado da família Bolsonaro por lavagem de dinheiro

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Em desdobramento da Operação E$quema S, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta sexta-feira (25/9), o ex-presidente do Sesc Rio de Janeiro, Orlando Diniz; o empresário Marcelo Cazzo e os advogados Luiza Nagib Eluf, Marcia Carina Castelo Branco Zampiron e Frederick Wassef.

Segundo o MPF, eles são acusados de peculato e lavagem de dinheiro, cometidos a partir do desvio de R$ 4,6 milhões das seções fluminenses do Serviço Social do Comércio (Sesc), do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e da Federação do Comércio (Fecomércio). Até o momento, o Congresso em Foco não conseguiu localizar as defesas dos denunciados.

Wassef se aproximou de Bolsonaro em 2014, após o atual presidente ter sido reeleito para deputado federal. Nas eleições de 2018, o advogado passou a ser um homem de confiança de Bolsonaro e dos filhos e participou dos bastidores da campanha presidencial e continuou em contato permanente com a família.O advogado Frederick Wassef já representou o presidente Jair Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ). Segundo a denúncia, Wassef recebeu R$ 4,5 milhões por meio do escritório de Luiza Eluf. O ex-advogado de Bolsonaro foi contratado para atuar como uma espécie de informante de Orlando Diniz e lidar com escrivães de polícia.

Wassef é dono da casa em Atibaia-SP onde, em junho, foi preso o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro que é investigado no caso das rachadinhas, um suposto esquema de desvio de salários de funcionários da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando Flávio Bolsonaro era deputado estadual. Após Queiroz ser encontrado pelas autoridades judiciais na casa de Wassef, o advogado deixou o caso de Flávio Bolsonaro.

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