Protocolos sanitários beneficiam retomada do turismo religioso, segundo debatedores

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A manutenção de medidas de biossegurança e a adoção de protocolos sanitários poderá contribuir para a retomada do turismo e assegurar a realização de eventos voltados a um público mais amplo e a celebração de festividades.

A avaliação foi feita pelos convidados da 14ª Mesa do Ciclo de Debates sobre o Turismo, com o tema: “Turismo Religioso: Os Caminhos da fé no pós-pandemia”, promovido nesta segunda-feira (6 de dezembro) pela Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR).

O presidente da CDR, o senador Fernando Collor (Pros-AL) apontou a relação crescente entre atividade turística e espiritualidade. Além de citar a devoção popular, Collor observou que locais de romarias e festividades sempre fizeram parte da vida do brasileiro e contribuíram para a definição da identidade nacional.

Em 2019, haviam 513 comemorações inscritas no calendário nacional de eventos, das quais 96 são consideradas de grandes proporções, disse Collor, ao apontar a importância do turismo religioso no país.

— Em Aparecida, estima-se que 10 milhões de fiéis vão para lá a cada ano. Há mais de 300 destinos religiosos no Brasil, e não surpreende [que o segmento] tenha movimentado 20 milhões de viagens por ano, gerando quinze bilhões de reais para todo o país — afirmou.

Collor ressaltou que o turismo religioso é atividade crescente não só na vida de cristãos, mas entre evangélicos e seguidores de religiões de matrizes afro-brasileiras e orientais. O senador destacou ainda que o Brasil “felizmente é um país de convivência tolerante entre religiosos”, o que favorece um cenário auspicioso para o avanço do turismo religioso no país.

— Locais como Aparecida (SP), Juazeiro do Norte (CE), Salvador BA) e Nova Trento (SC) são exemplos que podem nos ajudar a pensar a questão do turismo religioso nos caminhos da fé no mundo pós-pandemia. O novo normal que estamos construindo exige adoção de protocolos rígidos de segurança sanitária e medidas protetivas para evitar aglomerações — afirmou. Fonte: Agência Senado

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