Saúde divulga nota técnica com orientações sobre vacinação

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O Ceará deu início à vacinação contra a Covid-19. A imunização objetiva reduzir taxa de transmissão, agravamento dos casos e letalidade causada pelo vírus. Para esclarecer as dúvidas das regras estabelecidas pelo Ministério da Saúde, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) divulga nota técnica com orientações. A campanha será dividida em três fases.

O Ceará está na primeira etapa da Fase 1 da Vacinação, imunizando os trabalhadores da Saúde da linha de frente de combate à Covid-19, idosos institucionalizados e população indígena.

A meta mínima estabelecida pelo MS é vacinar 90% dos grupos prioritários para a vacinação. O Ceará recebeu 229.200 doses da vacina. O quantitativo do primeiro lote é suficiente para atender 34% dos trabalhadores da linha de frente de combate à Covid-19, 30% da população indígena e os idosos institucionalizados.

A vacina disponível é a Coronavac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e será administrada em duas doses, cada uma com 0,5ml. O intervalo entre as doses será de 28 dias e é importante completar o esquema vacinal com o composto do mesmo fabricante. A nota técnica divulgada pela Sesa traz também algumas recomendações.

São elas:

– Deverão adiar a vacinação aqueles com doenças agudas febris moderadas ou graves;
– Não é recomendada para menores de 18 anos de idade;
– Não é recomendada para gestantes;
– Não é recomendada para aqueles que já apresentaram reação anafilática confirmada a uma dose anterior de vacina contra Covid-19
– Não é recomendada para pessoas que apresentaram reação anafilática confirmada a qualquer componente da(s) vacina(s).

No caso das pessoas com sintomas de Covid-19 ou positivos assintomáticos, a nota esclarece que o adiamento da vacina deve ser até melhora clínica completa, pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.

Recomenda-se ainda que não haja administração simultânea das vacinas de Covid-19 com outras vacinas. É indicado intervalo mínimo de 14 dias entre a imunização para o coronavírus e as outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

O documento alerta também que eventos, graves ou não graves, compatíveis com as definições de casos, estabelecidas no Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, deverão ser notificados em até 24 horas. Para mais informações, acesse a Estratégia de Vacinação Contra o Vírus Sars-Cov-2, do Ministério da Saúde.

Com relação ao cadastro no ConecteSUS, a nota informa que a medida é apenas para acelerar e simplificar a entrada de dados e agilizar o tempo médio de realização do registro do vacinado. O cidadão que faz parte dos grupos prioritários não deixará de ser vacinado caso não tenha feito o registro.

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