O Ceará é o segundo estado em exportações de pescados do Brasil, no acumulado deste ano, com US$14.3 milhões exportados até maio de 2021. O valor já é 22,7% maior do que o mesmo período do ano passado. Os dados são do estudo Setorial em Comex, elaborado pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).
Com relação às importações, o acumulado de 2021 registra US$3.2 milhões, um montante 17,8% maior do que o registrado no mesmo período de 2020. Dessa forma, o saldo comercial do setor em 2021 está em US$11 milhões, ou seja, 24,2% maior se comparado ao mesmo período de 2020.
“No comércio exterior do Ceará, o setor de pescados se destaca como um setor muito promissor. Na análise da série histórica, o crescimento é relevante, principalmente com a entrada do atum. A lagosta tem um grande potencial, principalmente nos Estados Unidos e na Ásia”, declarou Karina Frota, Gerente do Centro Internacional de Negócios da FIEC.
Os principais produtos exportados foram: outros peixes congelados, exceto filés, outras carnes, etc; pargo congelado; lagostas inteiras congeladas e não inteiras congeladas; e polvos vivos, frescos ou refrigerados. Já os produtos mais importados foram: sardinhas congeladas; cavalinhas congeladas; e lulas congeladas. Os principais países de destino dos pescados cearenses são Estados Unidos, Equador, Austrália, China e Canadá. O Ceará compra mais de Marrocos, Equador, Peru e Chile.