Desde esta segunda-feira (16 de agosto), começou a ser veiculada a nova campanha do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tem o objetivo de destacar a segurança do processo eleitoral do país. Com o slogan “Urna Eletrônica: é segura, é fácil de checar, é do Brasil”, a iniciativa mostrará em vídeos, spots e peças digitais porque o voto eletrônico é seguro, transparente e plenamente auditável.
Nessa nova campanha, a professora, filósofa e escritora Djamila Ribeiro mostra, de maneira simples e didática, diversos fatores que comprovam a segurança e a transparência do voto eletrônico, desfazendo lendas e mostrando verdades e fatos sobre a confiabilidade da urna.
A campanha realizada pela agência NBS será divulgada em emissoras de TV e rádio pelo Brasil afora, bem como nas redes sociais da Justiça Eleitoral, sem custo para os cofres públicos. Djamila Ribeiro não cobrou cachê por sua participação, e as emissoras vão ceder espaços gratuitamente, por se tratar de iniciativa de interesse público.
Urnas fora da internet
Entre os elementos de segurança, as peças publicitárias ressaltam que a urna eletrônica não tem nenhuma conexão com a internet, o que impede ataques sistêmicos por parte de hackers. Como as urnas jamais entram em rede, elas não são passíveis de acesso remoto, o que afasta qualquer tipo de interferência externa no processo de votação, apuração e totalização dos resultados de uma eleição.
Resultados podem ser conferidos
A campanha também informa que qualquer pessoa pode checar os resultados das eleições por meio da verificação do Boletim de Urna (BU), documento que é emitido pelo equipamento, em diversas vias, no final da votação, cujos dados também são disponibilizados no Portal do TSE.
Todo o processo de totalização também passa por auditorias. Por meio do BU e do Registro Digital do Voto (RDV) – que permite, a qualquer tempo, a recontagem da votação da urna eletrônica por partidos políticos e coligações –, é possível conferir todos os votos que foram digitados sem o risco de quebra de sigilo, o que é proibido pela Constituição Federal.
Acompanhamento dos programas e auditorias
As peças destacam, ainda, os diversos procedimentos de auditoria que podem ser feitos no sistema eletrônico de votação. Durante o desenvolvimento dos programas, a segurança da urna e a credibilidade do processo eleitoral podem ser comprovadas por vários órgãos, como Polícia Federal, Ministério Público, Forças Armadas, universidades federais e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), bem como pelos próprios partidos políticos.
Essas entidades podem acompanhar todas as fases de elaboração dos programas que serão usados nas urnas em uma eleição. Isso demonstra que tudo é feito às claras pela Justiça Eleitoral e que o sistema é seguro e passível de fiscalização em diferentes momentos.
25 anos sem qualquer fraude
Nos 25 anos de uso das urnas eletrônicas nas eleições do Brasil, a partir de 1996, nenhuma fraude foi documentada. Esse é mais um fato que reforça a higidez do sistema eletrônico de votação e a lisura do processo eleitoral brasileiro.
Credibilidade
Djamila Ribeiro foi convidada para fazer a campanha pela credibilidade que tem enquanto figura pública. Autora do best-seller Pequeno Manual Antirracista, ela é uma das 20 brasileiras de sucesso eleitas pela revista Forbes em 2021 por sua capacidade de abordar e explicar temas complexos de maneira simples e direta.