No dia 14 de novembro é celebrado o Dia Nacional da Alfabetização, a Escola SESI SENAI destaca a relevância desse momento no desenvolvimento humano e no processo de aprendizagem dos alunos dos anos iniciais, 1º ao 5º, do Ensino Fundamental. Para tornar esse momento ainda mais participativo, a entidade criou o Projeto Leiturinha.
Ele tem o propósito de tornar a leitura uma atividade prazerosa que desenvolve a criatividade, a curiosidade e o interesse pela literatura. Além disso, o projeto visa desenvolver as habilidades e as competências da escrita e da leitura de modo leve e lúdico.

A metodologia do projeto é um ciclo semanal que consiste em visitar à biblioteca, realizar o empréstimo, ler o livro em casa, registrar as percepções da leitura no diário do leitor e compartilhar com os colegas as leituras na sala de leitura em uma aula especial.

A Gilmara Maia, mãe da Vitória, aluna do 1° ano fundamental da Escola SESI SENAI, tem acompanhado de pertinho a evolução da filha. “O Projeto Leiturinha me surpreendeu muito, pois não é só o ato de entrar na biblioteca pegar um livro e sair. Como também tenho acesso à biblioteca criamos um ritual de escolher, manipular, olhar as figuras e escolher as histórias”, revela, elogiando, ainda, o acervo.

Vitória conta que aprecia muito os livros e suas histórias e toda semana lê uma diferente. Também tem o hábito de observar as ilustrações e aprendeu a identificar o nome dos autores e dos ilustradores. “Gosto muito da Ruth Rocha e da Ana Maria Machado, mas tem uns desconhecidos que gosto muito também”, diz. Pelo registro que fica no diário do projeto ela já leu 25 esse ano, mas a conta é ainda maior, pois nem todos ficaram anotados. O seu favorito foi “Liga-desliga”, de Camila Franco e Marcelo Pires.

*Além da escola*

A mãe da Vitória percebeu que o projeto despertou nela o gosto pela leitura. Se tornou um momento esperado da semana, pois a mãe lê fazendo as vozes dos personagens. “Quando o livro é engraçado a risada é generalizada e quando são histórias que exigem mais reflexão, refletimos juntas também”, declara. Em tempos de excesso de eletrônicos, ela avalia que momentos assim são essenciais para a formação de uma bagagem cultural, um vocabulário mais amplo, uma escrita mais bem elaborada.

Ela percebeu essa evolução na filha ao longo do ano e atribui uma grande parte ao Projeto Leiturinha. “Parabenizo e agradeço a escola por oportunizar essa chance de crescimento e desejo que se amplie para que mais famílias também tenham esse retorno”, comenta.

As declarações reforçam os objetivos do projeto que são despertar o prazer e o desejo de novas e diferentes tipos de leitura; aguçar o potencial cognitivo, a fantasia e a criatividade do estudante; desenvolver habilidades de produção oral, escrita e em outras linguagens; estimular habilidades cidadãs, através do ato de alugar, preservar e devolver os livros
da biblioteca; e aperfeiçoar a leitura, a escrita e o vocabulário.

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