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quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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Pacheco e Lira repudiam qualquer ato de violência

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (11/7), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, condenou a violência política ao se referir ao assassinato do dirigente do Partido dos Trabalhadores, Marcelo Aloizio de Arruda, em 9 de julho, em Foz do Iguaçu (PR). Ao manifestar seus sentimentos pela “barbaridade”, ele chamou atenção para a responsabilidade dos líderes políticos, referindo-se diretamente aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, e cobrou consciência dos cidadãos e trabalho eficiente das forças de segurança.

— São cenas repugnantes, chocantes, infelizmente, expressão pura do momento político de muito ódio e de muita intolerância. As pessoas estão matando umas às outras por motivo ideológico, motivo político. Isso é inaceitável — condenou Pacheco.

O presidente do Senado classificou como fundamental para o país uma campanha eleitoral baseada na discussão de ideias e propostas, e salientou que a polícia, o Ministério Público e o Judiciário não podem menosprezar intimidações, constrangimentos e ameaças. Rodrigo Pacheco avaliou positivamente as proposições com o objetivo de aumentar as penas para crimes com motivação política, mas “isso não recupera o que já se perdeu até aqui”.

Em sua opinião, Lula e Bolsonaro devem repudiar qualquer ato de violência na campanha para conduzir o país a um ambiente de pacificação.

— É isso que a sociedade e as instituições esperam de um processo eleitoral legítimo. Então, a manifestação desses grandes líderes políticos no sentido de que repudiam esses apoiadores que levam para o campo da violência, da ameaça, do constrangimento? É um bom serviço que cada um deles fará para democracia do Brasil — afirmou.

Pacheco também avaliou que os recentes episódios de violência precisam levar ao reforço da segurança dos candidatos em campanha e ao enfrentamento de manifestações de ódio e constrangimento.

“Conclamo a todos pela paz para fazer nossas escolhas políticas”, disse Lira – Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), divulgou nota na qual repudia quaisquer atos de violência decorrentes de manifestações políticas. Ontem, o tesoureiro do PT no Paraná, Marcelo Aloízio de Arruda, foi assassinado a tiros na comemoração de seu aniversário por Jorge José da Rocha Guaranho, um policial simpatizante do presidente Jair Bolsonaro.

A festa tinha como tema o ex-presidente Lula e, segundo a imprensa, Guaranho invadiu o evento proferindo palavras de ordem como “Aqui é Bolsonaro” e “Lula ladrão”.

Lira pediu respeito à democracia e à garantia da defesa de posições partidárias. “A Câmara dos Deputados repudia qualquer ato de violência, ainda mais decorrente de manifestações políticas. A democracia pressupõe o amplo debate de ideias e a garantia da defesa de posições partidárias, com tolerância e respeito à liberdade de expressão”, disse Lira.

“A campanha eleitoral está apenas começando. Conclamo a todos pela paz para fazer nossas escolhas políticas e votar nos projetos que acreditamos. Esta é a premissa de uma democracia plena e sólida, como a nossa”, afirmou o presidente por meio de suas redes sociais.

As lideranças da Oposição e da Minoria também divulgaram nota conjunta repudiando o assassinato e a violência política. “Esperamos que o crime que tirou a vida de Marcelo Arruda seja o último desse tipo que testemunhamos no Brasil”, assinam os líderes. Fontes: Agência Senado e .Agência Câmara de Notícias.

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