O mercado agrícola no entreposto da Ceasa em Maracanaú iniciou a semana com o abacate a R$ 5,50/kg. Banana prata a R$ 3,00/kg, goiaba a R$ 3,20/kg, enquanto a laranja a pêra se mantém a R$ 2,40/kg. “O limão galego a R$ 3,40/kg, o maracujá a R$ 6,50/kg, um bom preço. Já o mamão Havaí estava sendo vendido a R$ 6,00/kg, morango a R$ 25,00/kg, tangerina a R$ 4,80/kg e a uva verde (Itália) a R$ 6,50/kg,” explica Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE.
No setor das Folhosas, a cebolinha e o coentro estavam a R$ 2,00 o par, o repolho a R$ 3,00/kg e a acelga caiu para R$ 1,80/kg.
No setor das Hortaliças Fruto, a abóbora de leite estava a R$ 2,40/kg, o feijão verde a R$ 9,00/kg, a pimenta de cheiro a R$ 11,00/kg e o pimentão extra tamanho G a R$ 3,20/kg kg. A macaxeira a R$ 2,00/kg, batata doce a R$ 2,20/kg, batata inglesa a R$ 3,80/kg, enquanto que a cebola iniciou a semana a R$ 4,20/kg. Cenoura extra a R$ 3,70/kg, feijão de corda a R$ 7,30/kg kg. Queijo coalho a 32,00/kg e o leite longa vida a R$ 7,20 a unidade. Castanha de caju a R$ 60,00/kg e castanha do Pará a R$ 120,00/kg.
“Ainda no setor das Hortaliças Fruto, o tomate despencou de preço e apresentou grande oferta no mercado no início da semana. O tomate cajá foi para R$ 2,40/kg, uma queda de 36,8 % e o tomate longa vida ficou a R$ 3,20/kg, o que representa uma queda de 27,3%,” destaca Odálio Girão.
Já o maracujá apresentou nesta quinta-feira (28/7), uma queda de 33,3% em seu preço no comparativo entre os meses de junho e julho deste ano. “Ele chegou a custar R$ 8,00/kg e agora está sendo comercializado a R$ 6,00/kg. A produção do Ceará se destaca nos dois meses, com maior oferta vinda de Guaraciaba do Norte, Tianguá e Ubajara, além de Ipu, municípios que contribuem com a boa quantidade de maracujá ofertado no mercado local,” destaca Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE.
Segundo o Sistema de Informações de Mercado da Ceasa-CE (Sima), o volume ofertado e comercializado no mês de julho deste ano foi de 1.117,6 toneladas, bem maior que o de junho, que alcançou um volume de 787 mil toneladas. O crescimento da oferta de julho em relação a junho de 2022 ultrapassou 41,91% a mais do volume ofertado no mercado local.
Segundo Girão, para complementar essa quantidade do fruto comercializado, resultado das boas colheitas na Serra da Ibiapaba, a grande Fortaleza também contribui para o aumento da oferta do produto no mercado local, com o maracujá vindo dos municípios de Aquiraz, Guaiúba e Maranguabe, mas em quantidades bem menores. “Municípios do Baixo Jaguaribe, como Limoeiro do Norte e Russas, e do Cariri, como Penaforte e Jati, também tiveram uma boa contribuição do fruto nesses meses de ofertas,” destaca ele.
O maracujá vem também de outros Estados, principalmente de Pernambuco, dos municípios de Petrolina, Salgueiro e Petrolândia, e da Bahia, de Juazeiro, Barra da Estiva e Contendas do Sincora. “Porém, a quantidade que vem do Ceará é bem superior a que vem de outros Estados,” explica Girão.
Fonte: Ceasa