A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec) divulgou nesta sexta-feira (26/8), nota de repúdio contras as declarações do candidato do PT à Presidência da República, Luiz da Silva, que, na noite de quinta-feira (25/8), em entrevista ao Jornal Nacional da TV Globo, qualificou o Agronegócio brasileiro de forma “leviana e criminosa.” A Faec é presidida por Amílcar Silveira.
Ao qualificar o Agronegócio como “fascista”, o candidato demonstra um completo desconhecimento da realidade e da grandeza de um setor que gera milhões de empregos e traz bilhões em divisas ao Brasil.
Diferente do candidato, que nega o assalto aos cofres públicos da nação quando esteve no poder – crime confessado por seus partidários -, os produtores rurais que fazem o Agronegócio brasileiro são trabalhadores incansáveis.
Durante a crise da Covid, o Agronegócio brasileiro não parou, produzindo frutas, hortaliças, grãos, carne, leite, garantindo alimento para o Brasil e para boa parte do mundo. Fez isso apesar dos delinquentes que invadem terras e atrapalham quem verdadeiramente produz e gera crescimento para o País. Delinquentes estes, aliás, que contam com o apoio do candidato.
Segundo a FAO (agência da ONU para Alimentação e Agricultura), o Agronegócio brasileiro foi o que apresentou as maiores taxas de crescimento agropecuário de 1990 a 2020, com uma média anual de 2,7% para o setor agrícola e de 3,5% para o setor pecuário, mantendo a maior participação de florestas nativas de seu território (cerca de 60%).
Com base em ciência e tecnologia, o Agronegócio brasileiro apresentou a maior taxa de crescimento da produtividade mundial, de maneira sustentável e com a maior cobertura de vegetação nativa do mundo, produzindo alimentos, gerando energia e preservando o meio ambiente.
As palavras do candidato não mudarão a realidade. Ao mesmo tempo em que repudia suas declarações contra o Agronegócio, a Faec conclama o candidato a deixar quem quer produzir e gerar renda em paz!
A Faec subscreve as palavras do presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, que durante o Encontro Nacional do Agro, afirmou que “não há mais espaço neste País para uma equipe corrupta e incompetente. E muito menos para o retorno de um candidato que foi processado e preso como ladrão”. Com informações do blog de Roberto Moreira.