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quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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Para o Supremo, Bolsonaro reconheceu a derrota

Logo após seu breve discurso no Palácio do Planalto, na tarde desta terça-feira (1º/11), onde agradeceu a seus eleitores após 42 horas de silêncio desde as eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) seguiu com seus ministros para o Supremo Tribunal Federal (STF). Durante o encontro, a portas fechadas, Bolsonaro teria reconhecido sua derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, e confirmou o início do processo de transição.

A informação foi confirmada primeiramente pelo ministro Edson Fachin, abordado por jornalistas ao sair da reunião. “O presidente da República utilizou o verbo ‘acabar’ no passado, ele disse: ‘Acabou’. Portanto, olhar para frente”, declarou. Logo em seguida, a assessoria de comunicação do STF emitiu uma nota afirmando que: “Tratou-se de uma visita institucional, em ambiente cordial e respeitoso, em que foi destacada por todos a importância da paz e da harmonia para o bem do Brasil”.

Mesmo sem falar de forma objetiva sobre o reconhecimento da derrota, o STF já havia interpretado o discurso de Bolsonaro dessa forma, posição manifestada em outra nota emitida pela tarde. No entendimento do Supremo, o anúncio do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, de que iniciaria já na quinta-feira (3/11) o processo de transição entre os governos foi o gesto de confirmação.

O Supremo Tribunal Federal (STF) emitiu nota oficial nesta terça-feira (1º/11) sobre o primeiro pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) após a derrota no segundo turno das eleições.

“O Supremo Tribunal Federal consigna a importância do pronunciamento do Presidente da República em garantir o direito de ir e vir em relação aos bloqueios e, ao determinar o início da transição, reconhecer o resultado final das eleições”, diz o comunicado.

Participaram da reunião a presidente do tribunal, Rosa Weber, os ministros Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Kassio Nunes Marques e André Mendonça, e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Com informações do G1 e Congresso em Foco.

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