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segunda-feira, 11 de novembro de 2024
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Língua Portuguesa e Matemática estão com padrão crítico no 9º ano da educação em Pindoretama

Por Ricardo Oliveira Ruiz*, especial para o Ceará Leste

Conforme o site da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (28/02/2023), a plataforma Caed/UFJF (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora) disponibilizou, em formato pdf, o resultado preliminar do Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Estado do Ceará (Spaece), referente a 2022.

O Spaece 2022 Diagnóstico dispõe de indicadores educacionais de estudantes dos 2º, 5º e 9º Anos do Ensino Fundamental quanto à proficiência média, padrão de desempenho na escola e participação.

A Proficiência Média é avaliada em Língua Portuguesa (2º, 5º e 9º Anos) e Matemática (5º e 9º Anos). No 2º Ano, o Padrão de Desempenho em Língua Portuguesa vai de 0 (zero) a 75 – Não Alfabetizado; 76 a 100 – Alfabetização Incompleta; 101 a 125 – Intermediário; 126 a 150 – Suficiente; e acima de 151 – Desejável.

No 5º Ano, o Padrão de Desempenho em Língua Portuguesa vai de 0 (zero) a 125 – Muito Crítico; 126 a 175 – Crítico; 176 a 225 – Intermediário; e acima de 226 – Adequado. Em Matemática, vai de 0 (zero) a 150 – Muito Crítico; 151 a 200 – Crítico; 201 a 250 – Intermediário; e acima de 251 – Adequado.

Já no 9º Ano, o Padrão de Desempenho em Língua Portuguesa vai de 0 (zero) a 200 – Muito Crítico; 201 a 250 – Crítico; 251 a 300 – Intermediário; e acima de 301 – Adequado. Na Matemática, vai de 0 (zero) a 225 – Muito Crítico; 226 a 275 – Crítico; 276 a 325 – Intermediário; e acima de 326 – Adequado.

Participaram da avaliação, doze escolas públicas municipais (6 da área urbana; 6 da zona rural), com 899 alunos, sendo 287 do 2º Ano (95%), 309 do 5º Ano (94%) e 303 do 9º Ano (94%). Os 2º e 5º Anos avaliados em sete escolas; o 9º Ano, em seis.

Na EMEF Professora Andrelina Maria de Sousa (Sítio Minhocas), 20 estudantes do 9º Ano obtiveram desempenho “Crítico” em Língua Portuguesa e Matemática; na EMEF Aurelina Falcão da Silva (Caponga Funda), 100 alunos participaram, sendo 47 do 2º Ano, com desempenho “Desejável” em Língua Portuguesa, e 53 no 5º Ano, com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa e “Crítico” em Matemática.

Na EMEF Camilo José Anselmo (Centro), com 36 alunos, e na EEFM Francisca Holanda Costa (Centro), com 122, todos do 9º Ano, o desempenho é “Crítico” em Língua Portuguesa e Matemática.

Na EMEIF Francisco Raimundo de Oliveira (Sítio Araújo), 57 alunos foram avaliados, sendo 31 do 2º Ano com desempenho “Alfabetização Incompleta” em Língua Portuguesa, e 26 do 5º Ano, com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa e “Crítico” em Matemática.

Na EMEF Joaquim Nunes Vieira (Capim de Roça), a avaliação atingiu 82 alunos, sendo 38 do 2º Ano com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa, e 44 no 5º Ano com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa e “Crítico” em Matemática.

Na EMEF José Queiroz Ferreira (Pratiús I) foram 126 alunos, sendo 58 no 2º Ano com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa, e 68 no 5º Ano com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa e “Crítico” em Matemática.

A EMEF Maria Nair Vasconcelos (Coqueiro do Alagamar) avaliou 52 alunos, sendo 16 do 2º Ano com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa; 18 do 5º Ano com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa e “Crítico” em Matemática; e 18 do 9º Ano com desempenho “Crítico” em Língua Portuguesa e Matemática.

Na EMEF Olga Vale Albino (Pratiús II) e na EMEIF Pedro Ricardo da Silva (Sítio Correia) foram avaliados 67 e 40 alunos do 9º Ano, respectivamente, com desempenho “Crítico” em Língua Portuguesa e Matemática.

A avaliação nas EMEFs Raimundo Benicio Sobrinho (Caponguinha) e Professora Verônica Pereira de Araújo (Centro) ocorreu com alunos do 2º e 5º Anos (28 e 16, na primeira; e 69 e 84, na segunda), com desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa no 2º Ano, e desempenho “Intermediário” em Língua Portuguesa e “Crítico” em Matemática no 9º Ano.

É relevante consignar os reflexos da pandemia do novo coronavírus na educação brasileira quando estudantes experimentaram aulas de forma excepcional. Obviamente que esses reflexos da pandemia na educação são objeto de estudos.

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*Ricardo Oliveira Ruiz é professor aposentado do Instituto Federal do Ceará e colaborador do Ceará Leste.

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