No segundo trimestre de 2023, o Ceará segue com a menor taxa de desemprego do Nordeste. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada nesta terça-feira (15/08), que apresenta uma redução no desemprego em oito unidades da federação nesse período. No Ceará, o indicador diminuiu de 9,6% para 8,6% da força de trabalho local.
O indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar (nível da ocupação) foi estimado em 47,6% no 2º trimestre de 2023 no Ceará, apresentando expansão de 1,0 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior e estabilidade frente ao 2º trimestre de 2022. Sendo, portanto, o único estado do país a apresentar aumento, quando os demais registraram estabilidade. A população ocupada no 2º trimestre de 2023 foi estimada em 3,5 milhões de pessoas.
O secretário do Trabalho (SET), Vladyson Viana, ressalta o avanço na atração de novas empresas e os investimentos públicos em todo o Ceará. “Estamos muito satisfeitos com o resultado, reduzimos a taxa de desemprego, mantendo o número abaixo do registrado no país e nos demais estados nordestinos. O Ceará demonstra que as iniciativas para atração de novos empreendimentos e a manutenção de investimentos públicos já têm trazido resultados, que devem ser mantidos e ampliados no segundo semestre”, complementa.
Os setores da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (crescimento de 30 mil postos de trabalho); alojamento e alimentação (21 mil); construção (18 mil); transporte, armazenagem e correio (16 mil); outros serviços (8 mil); e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (4 mil) puxaram a maior oferta de trabalho no Ceará neste segundo trimestre de 2023, ainda que esse resultado tenha sido atenuado pela redução do nível ocupacional de alguns segmentos, principalmente, o de serviços domésticos (-9 mil).
O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebidos por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2. 000. Este resultado apresentou estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 1.946) e aumento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 1.850). Com informações da PNAD Contínua.