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quinta-feira, 21 de novembro de 2024
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Servidores responsáveis pelo hospital Walter Cantídio e Maternidade Escola da UFC entram em greve

Os trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh, responsáveis pela administração do Hospital Universitário Walter Cantídio – HUWC e a Maternidade Escola Assis Chateaubriand – MEAC, entraram em greve por tempo indeterminado na manhã da última segunda-feira (06/5), em Fortaleza, seguindo a deliberação nacional da categoria.

Entre as principais reivindicações dos empregados públicos estão a valorização dos profissionais, melhoria nas condições de trabalho, reestruturação das carreiras e reajuste salarial, considerando os índices da categoria. Na última reunião, a empresa apresentou um reajuste mínimo de 2,15%, enquanto os trabalhadores pedem 14,7%, e o aumento de benefícios como o auxílio alimentação.

Paralisação das atividades

A greve atinge diretamente o serviço de diferentes tipos de profissionais que estão em contato direto com a população, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogos e funcionários do setor administrativo. O atendimento ao público será mantido, mas de maneira reduzida, a depender do setor.

A direção do Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público no Estado do Ceará – Sintsef-CE informa que a decisão foi o último recurso que os trabalhadores tiveram, após esgotamento de todas as formas de diálogo com o governo. “Foram sete rodadas de negociações na Mesa Nacional de Negociação Permanente, com os representantes do governo federal e da Empresa, que até então se mostraram irredutíveis com a proposta dos trabalhadores”, disse o coordenador-Geral do Sintsef-CE, Roberto Luque.

Audiência de Reconciliação

Ainda na tarde da última segunda-feira (06/5), o Tribunal Superior do Trabalho convocou uma reunião entre os representantes dos Trabalhadores, a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal – Condsef, a empresa e o governo federal, onde foi apresentada uma proposta aos trabalhadores como: aumento de 3,09% sobre salários e alguns benefícios; 20,58% no auxílio alimentação, manutenção de cláusulas sociais, já negociadas entre as partes envolvidas.

A proposta será votada em assembleias por todo o país, inclusive aqui no Ceará, que discutirão a nova proposta e se acatam, ou não, a oferta do governo federal. Caso contrário, a greve continua. “Os trabalhadores da Ebserh, assim como os demais da área da saúde, provaram nos últimos anos, levando em consideração o contexto pandêmico, que merecem e precisam ser valorizados. São eles que prestam um dos principais serviços à sociedade, a manutenção da saúde. Por isso, lutaremos até o fim”, comenta Flávio Inácio, também coordenador Geral do Sintsef-CE.

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