A investigação apontou a ocorrência de mais de 5000 comandos que possibilitaram diversas operações aparentemente fraudulentas (pix, saques e pagamentos de boletos), autorizadas manualmente no sistema interno da instituição, sem a presença física dos clientes, utilizando as credenciais de um funcionário lotado em agência de Fortaleza.
A apuração abrange a atuação de um funcionário da agência e outras pessoas que podem estar relacionadas a este, todos suspeitos de estarem envolvidos nas fraudes. Os crimes em investigação incluem associação criminosa (art. 288 do CP), peculato (art. 312 do CP) e inserção de dados falsos em sistema de informações (art. 313-A do CP), sem prejuízo de outras implicações penais que possam ser verificadas no decorrer da investigação – especialmente no que tange à estruturação de uma possível organização criminosa e fraude bancária eletrônica. As penas máximas somadas para esses crimes podem ultrapassar 25 anos de reclusão.
Além dos dados acima citados, imagens de videomonitoramento permitiram identificar a participação de outros indivíduos e as investigações continuam a fim de esclarecer todos os detalhes do esquema criminoso e a identidade e papel de todos os envolvidos.
A Operação INTERNUS é fruto de mais uma ação conjunta entre a Polícia Federal e a Centralizadora Nacional de Segurança e Prevenção à Fraude da Caixa Econômica Federal, que identifica as movimentações suspeitas e comunica às autoridades competentes, fornecendo todas as informações necessárias para o avanço das investigações.
A Polícia Federal reforça seu compromisso com a proteção do sistema financeiro e com a responsabilização daqueles que cometem fraudes contra as instituições públicas, garantindo que todos os envolvidos sejam devidamente investigados e punidos conforme a lei.
Com informações da PF no Ceará.