Originária da caatinga nordestina, a cera de carnaúba atende a uma gama diversa de utilizações nas indústrias do mundo afora. A China é hoje o principal mercado para o produto, com US$ 13,86 milhões das exportações cearenses ao longo de nove meses de 2024, seguida pelos Estados Unidos (US$ 13,10 milhões) e Alemanha (US$ 12,13 milhões).
Outros setores em alta
O mercado algodoeiro no Ceará segue registrando alta. Com US$ 24,52 milhões acumulados em exportações até setembro, a ampliação é de 36,1% em comparação ao mesmo período de 2023. A América do Sul é o maior público, com a Colômbia e o Paraguai como principais destinos.
Os combustíveis minerais chegaram a US$ 62,03 milhões, com um aumento de 2,0% em comparação ao ano passado. O principal destino é a Europa, com a Bélgica liderando as importações (US$ 11,65 milhões) e Portugal em segundo na lista (US$ 10,69 milhões).
O crescimento do setor de peixes e crustáceos é de 16,5% em 2024, totalizando movimentação de US$ 59,97 milhões. Os Estados Unidos (US$ 33,13 milhões) e a China (US$ 11,95 milhões) despontam como os maiores centros para o segmento.
As exportações de sal e outros minerais alcançaram US$ 34,19 milhões, com uma variação anual de 17,1%. A Itália é o principal destino, com US$ 20,23 milhões investidos.
Asiáticos aumentam exportações
As exportações do Ceará para a China totalizaram US$ 35,34 milhões até setembro, o que significa um crescimento de 10,9% em relação ao ano anterior. Os produtos exportados para a Coreia do Sul somam US$ 31,72 milhões, com um crescimento impulsionado pelo forte desempenho do setor de ferro e aço.
Retomada de crescimento
Segundo o panorama geral do comércio exterior estadual traçado pelo estudo, o mês de setembro marcou a retomada do crescimento do fluxo de exportações no Ceará. Foram somados US$ 80,63 milhões, um aumento de 6,9% em relação a agosto (US$ 75,38 milhões), apontando para um cenário de recuperação. Com informações da FIEC.