Gastos com alimentação fora do lar e bebidas na RMC devem chagar a R$ 6,1 bi

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Os setores de alimentação fora do lar (bares e restaurantes, padarias, café e afins) e consumo de bebidas fora do lar da Região Metropolitana de Campinas (RMC) devem movimentar R$ 6.127.845.240 bilhões em 2022, segundo o estudo anual sobre Intenção de Consumo realizado pela empresa IPC Map. De acordo com a estimativa, o crescimento será de 20,6% e 19,2%, respectivamente, na comparação com 2021. Os dados apontam que, somente para a cidade de Campinas as estimativas de gastos das famílias devem superar a previsão regional. Entre os fatores para a alta, de acordo com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel Regional Campinas, estão a volta das pessoas aos estabelecimentos e o consumo representado dos anos anteriores

Segundo o estudo da IPC Maps, em 2022 os gastos dos moradores da RMC com alimentação fora do lar devem somar R$ 4.876.639.740 bilhões, contra 4.044.131.704 bilhões do ano passado. Isso representa uma alta de 20,6%, superior a Intensão de consumo em casa, estimado em 18,6%. Já em relação ao consumo de bebidas, a levantamento aponta um potencial de vendas de R$ 1.251.205.500 (contra R$ 1.049.899.053 bi em 2021), alta de 19,2%.

O levantamento também aponta os dados de intenção de consumo somente da cidade de Campinas. No caso de consumo fora de casa, o montante estimado é de R$ 1.950.964,242 bilhões, alta de 35,2% sobre 2021. Já o consumo de bebidas deverá movimentar R$ 492.676.579 milhões, crescimento de 33,6%. Somados, os dois setores deverão movimentar neste ano R$ Total 2.000.231. 821 bi.

Para Matheus Mason, presidente da Abrasel regional Campinas, os dados são positivos para o setor, o que mostra a retomada dos clientes aos estabelecimentos, algo que já vem ocorrendo desde o segundo semestre do ano passado. Apesar da perspectiva positiva, ele lembra que o potencial de consumo não significa maior lucro para os estabelecimentos. “Vivemos um período conturbado, com inflação alta, aumento de custos dos produtos e tarifas, que acabam corroendo os caixas das empresas, já que é impossível repassar toda a alta inflacionária para os preços, sob risco de afugentar os clientes.

Roger Antonio Domingues, diretor da Rede Lanchão, que reúne diversas marcas, confirma os dados apontados na pesquisa. “O consumo fora do lar realmente está retomando com força”, afirma. “Estamos crescendo de forma consistente, de mês a mês, com uma taxa mensal em torno de 9%, o que dá mais de 50% no ano, o que é muito alto e bom”, disse.

Sergio de Simone, proprietário do Rancho Colonial Grill, também de Campinas também vê uma retomada das vendas e da volta do público aos estabelecimentos. Estávamos no fundo do poço e começando a escalada, enxergando um foco de luz para o setor, o que é uma boa notícia para o setor”, completa.