Preço da gasolina cai e diferença do diesel cresce novamente

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Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 30 de maio deste ano, os valores do diesel e gasolina apresentaram uma tímida queda nos postos de abastecimento. No Brasil, na ocasião, a média do litro da gasolina estava em R$ 7,25, e o diesel, R$ 6,91. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem da gasolina comercializada no país em relação à vendida no Golfo do México alcança até 10%. O diesel, 5%. Na média, as defasagens eram de 6% e 4%, respectivamente, o que mostra uma escalada do preço do diesel no Golfo. Na semana anterior, a defasagem do diesel estava zerada, avançando para 2% no dia 26 de maio e encerrando aquela semana em 6%. 

No dia 30 de maio, o petróleo cresceu novamente no mercado internacional, com o Brent para os contratos de agosto avançando 0,40% na ICE, a US$ 116,02. O câmbio era bom para o real. Às 9h29, o dólar à vista recuava 0,43%, a R$ 4,7176; para junho, a queda era de 0,24%, a R$ 4,7195. Espera-se que, no país, a oferta do diesel aperte no segundo semestre por conta da demanda elevada internamente e um maior consumo global devido às sanções ao petróleo da Rússia – sem ele, o diesel diminui no mundo inteiro, inclusive no Brasil.

No mês de maio, diesel cresce 4,4%

De acordo com a Ticket Log, a partir do portal Yahoo Finanças, o preço médio do diesel no Brasil avançou 4,4% em maio deste ano na comparação com o mês anterior, indo para 7,17 por litro. O Índice de Preços Ticket Log (IPTL) apresentou também que o diesel tipo S-10 conta com um acréscimo de 4,14% no período, indo para 7,28 reais por litro. O diesel mostrou uma sequência de seis altas seguidas, permanecendo 29% mais caro ante os valores do começo do ano e 53% mais caro ante um ano atrás, segundo o diretor-geral de Mainstream da Divisão de Frota e Mobilidade da Edenred Brasil.

O crescimento no valor do diesel, como já apontado também anteriormente, ocorre em meio a guerras entre Rússia e Ucrânia, fazendo com que a Petrobras aplique ajustes nas refinarias, bem como preocupações relacionadas à escassez de diesel. Nas investigações por regiões, o valor do diesel comum teve alta generalizada em maio. O Norte apresentou o maior crescimento de preços no mês, de 4,83%, com o combustível a R$ 7,43. Além disso, também foi registrada a média mais cara para o S-10. No mês, também não foi apresentada queda no preço do combustível em nenhuma região.