Alexandre Cabral é demitido um dia após ter assumido a presidência do Banco do Nordeste

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O administrador de empresas Alexandre Cabral foi destituído da presidência do Banco do Nordeste na tarde desta quarta-feira (3/6). A decisão foi tomada após reunião do Conselho de Administração do banco,  confirmada pelo Banco do Nordeste em nota à imprensa.

Ele havia sido escolhido para o posto na segunda-feira (1/6) por indicação da bancada do PL no Ceará, estado onde o banco estatal é sediado. A cerimônia de posse foi na terça-feira (2/6). O comando da instituição financeira será exercido de forma interina por Antônio Guimarães, um dos diretores do banco.

A influência do partido no cargo acontece em meio a um processo de aproximação dos partidos do Centrão, bloco informal de centro e direita, com o presidente Jair Bolsonaro. Além do PL, já foram contemplados com cargos o PP, Republicanos, PSD, PSC e Avante.

A decisão de tirar o recém-nomeado presidente do cargo acontece porque ele é alvo de um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apura irregularidades na Casa da Moeda. Em 2018, sob o comando de Cabral, a empresa estatal teria causado prejuízo de até R$ 2,2 bilhões por licitações suspeitas.

O relatório aponta que há evidências de fraude às licitações para a contratação dos sistemas de rastreamento e controle de produção: Scorpios (cigarros) e Sicobe (bebidas). Em dezembro de 2019, o ministro do TCU Aroldo Cedraz determinou o bloqueio de R$ 2,2 bilhões das empresas. (Por Lauriberto Pompeu, do Congresso em Foco). 

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