Líder de Bolsonaro diz que Lava Jato prendeu Lula para tirá-lo da eleição de 2018

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Brasília - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, fala na Câmara sobre o programa Mais Médicos, e a situação do SUS e do programa Farmácia Popular (José Cruz/Agência Brasil)

O deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, disse nesta terça-feira (2 de fevereiro), que a possibilidade de prisão em segunda instância foi uma construção casuística da Lava Jato para prender o ex-presidente Lula e, assim, deixá-lo de fora das eleições de 2018. A declaração foi dada em entrevista à rádio CBN.

“Nunca teve [prisão em] segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição casuisticamente, em uma interpretação de 6 a 5 no Supremo Tribunal Federal. A Constituição fala expressamente  que ninguém será considerado culpado até trânsito em julgado. A segunda instância foi um casuísmo que  a Lava Jato construiu para tirar o Lula da eleição”, afirmou.

O deputado, crítico ferrenho da operação Lava Jato, defende ainda que juízes e promotores envolvidos em ações irregulares sejam punidos.”Se o Lula deve ou não deve é outra questão”, ponderou.

“Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crimes cometidos pela quadrilha da Lava Jato”, disse

Ricardo Barros foi o relator do projeto que pune abusos de autoridades. Além disso, ele foi vice-líder do governo durante a gestão Lula. Congresso em Foco.

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