Municípios do Litoral Leste abastecem a Ceasa-Ceará com frutas

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Colaboração das jornalistas Helena Demes e Kélvia Fernandes

Em plena safra, o caju amarelo e vermelho pode alcançar até 1,3 mil toneladas até o final de 2021, devido à grande quantidade da fruta que é colhida nos pomares do Ceará, o que representa uma grande oferta para o período.

Segundo Odálio Girão, analista de mercado da Ceasa-CE, a produção do caju no Ceará se concentra nos municípios de Baturité, Redenção, Pacoti, Aracoiaba, Barreira e Ocara. Outros municípios com grande destaque na oferta do caju são Beberibe, Icapuí, Eusébio e Cascavel. Na região da grande Fortaleza, destacamos Guaiuba, Aquiraz e Maranguape. E temos ainda Pacajus, Ocara e Chorozinho, que se destacam com grande produção de caju neste período. No litoral leste, grande produção do fruto em Acacati,” destaca Girão.

Ainda segundo Girão, o caju tem um potencial muito forte de oferta a partir do mês de agosto, indo até janeiro do ano seguinte. “Nesse período, o seu preço pode variar de R$ 55,00 a R$ 125,00 a caixa com 20 a 25 kg. A fruta, vendida nas variedades amarela e vermelha, tem grande aceitação no mercado local e regional”, destaca Girão.

Outro fruto em plena safra e grandes colheitas no Ceara é a manga, em todas as suas variedades, com desta que para a Itamaracá, espada, coité e a rosa, que se encontram em boas colheitas.

Odálio Girão explica que os municípios de maiores ofertas de manga no Ceará são Baturité, Aratuba, Mulungu, Quixadá, Acaraú, Aquiraz, Russas, Cascavel, Pindoretama, Eusébio e Limoeiro do Norte. “Não podemos esquecer que aqui no Ceará ingressa uma grande quantidade de manga de irrigação vinda do Vale do São Francisco e Juazeiro da Bahia,” esclarece o analista de mercado da Ceasa-CE.

Ainda segundo Girão, o esperado para o ano de 2021 é uma oferta de até 12 mil toneladas de mangas de variedades diversas. O preço pode variar de R$ R$ 1,50 a R$ 2,70/kg. Seu período de pico da comercialização é de agosto a fevereiro do ano seguinte (mangas regionais). Já nas mangas de irrigação, o pico acontece no primeiro semestre de cada ano.

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