Qualificação é a saída para os jovens que nem estudam e nem trabalham

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Por Acrísio Sena, deputado estadual (PT-CE) e vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALECE

É elogiável a iniciativa da governadora Izolda Cela e da titular da SPS, Onélia Santana, que lançaram, na última sexta (24/6), mais de dez mil novas vagas de qualificação profissional para os 184 municípios cearenses. “Estes cursos são fundamentais para atingir um segmento importante: a juventude que nem estuda e nem trabalha – que, segundo o IBGE (2021), são 688 mil jovens – 30% dessa faixa etária no Ceará. Portanto, o Programa vai criar uma nova perspectiva de vida, principalmente, para os jovens em situação de vulnerabilidade social”, explicou.

As mais de dez mil vagas formarão turmas distribuídas da seguinte forma: 4.440 para o Criando Oportunidades; 6.875 para o Primeiro Passo (Jovem Bolsista, Jovem Aprendiz e Jovem Estagiário). O Programa Criando Oportunidades terá 222 turmas e o Primeiro Passo Jovem Bolsista, 123 turmas. Na linha Jovem Aprendiz, o quantitativo de vagas é determinado conforme a demanda das empresas, ficando a cargo das secretarias de proteção social dos municípios os encaminhamentos junto aos programas. Uma ação muito positiva, que vai focar no público que mais sofre com a crise econômica brasileira.

*Amazônia em chamas!*

O assassinato do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips chamaram atenção não apenas para a violência na região amazônica. Estamos vivendo na era Bolsonaro uma política de destruição ambiental deliberada. A devastação tem sido movida por ações, discursos e omissões do presidente.

O governo falha em coibir atividades criminosas ao mesmo tempo em que tenta legalizá-las, para que possam ocorrer sem entraves – a chamada “passar a boiada”. O desmatamento e as queimadas na região amazônica tem crescido nos últimos anos, somente em 2021, segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) registrou o desmatamento de 13.038 km² – o pior índice desde 2006. A área devastada no ano passado é mais de oito vezes superior à da cidade de São Paulo. Além do IBAMA, a FUNAI, o Instituto Chico Mendes e o Ministério do Meio Ambiente foram esvaziados.

Para o governo federal, o meio ambiente, a fauna e os povos indígenas são obstáculos. Eles atrapalham o projeto político e econômico que desejam implementar a todo custo, independente dos estragos que isso cause para o Brasil e para o mundo. Temos que lutar pela memória de Bruno Araújo e Dom Phillips e a melhor maneira de fazer isso é protegendo nosso principal ecossistema!

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