Polícia Civil prende servidores municipais que agendavam serviços de saúde em perfis falsos

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A operação culminou em três prisões: a de uma mulher de 52 anos e de dois homens, de 55 e 41 anos - Foto: Ilustração.
A operação culminou em três prisões: a de uma mulher de 52 anos e de dois homens, de 55 e 41 anos - Foto: Ilustração.

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) deflagrou, na manhã desta quinta-feira, 29 de agosto,  uma operação que teve como objetivo cumprir nove mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva pelos crimes de organização criminosa, peculato digital (inserção de dados falsos), corrupção ativa e corrupção passiva em desfavor de quatro servidores e profissionais terceirizados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Eles são investigados por agendar procedimentos cirúrgicos, consultas, exames e outros procedimentos clínicos a partir de perfis falsos. A Polícia Civil cumpriu os nove mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão em desfavor de uma mulher, de 52 anos, presa no bairro João XXIII, um homem, de 55 anos, capturado no bairro Montese  e um outro homem, de 41 anos, que é conselheiro tutelar capturado no bairro Parquelândia.

Além da mulher e dos dois homens, um outro homem, de 40 anos, que é candidato a vereador de Fortaleza está foragido por envolvimento no esquema criminoso. A operação, deflagrada pela Delegacia de Combate à Corrupção (Decor) do Departamento de Recuperação de Ativos (DRA) e que contou com o apoio do Departamento de Inteligência Policial (DIP), culminou em três prisões, de uma mulher de 52 anos e de dois homens, de 55 e 41 anos.

No decorrer das diligências, os policiais civis constataram que profissionais do setor de Tecnologia da Informação (TI) descobriram o esquema criminoso e passaram a ser ameaçados de morte pelos suspeitos. Foram configurados delitos de inserção de dados falsos, corrupção ativa e corrupção passiva. A Polícia Civil representou e o Poder Judiciário deferiu a expedição de mandados de prisão preventiva e afastamento do sigilo de dados telemáticos e extração de informações em celulares.

Os policiais civis apreenderam aparelhos celulares e documentos, que subsidiarão as investigações que seguem em andamento pela Decor. Com informações da PCCE.