Pandemia faz crescer procura por Seguro Residencial no Ceará

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A pandemia e a necessidade de ficar mais tempo em casa aumentou a percepção de grande parte da população sobre a importância de outros produtos do ramo de seguros. É o caso do Seguro Residencial, proteção que ganhou força em resposta à necessidade do isolamento social. No Ceará, segundo dados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), a arrecadação deste produto chegou a R$ 27 milhões no acumulado de janeiro a maio deste ano, registrando aumento de 28,4%. A alta dos Seguros Residenciais não é um fenômeno exclusivo do Ceará, mas o estado teve um crescimento superior ao do Brasil.

“Com a pandemia, nossas residências passaram do status de local onde descansamos e aproveitamos o tempo com a família para, também, de espaço onde trabalhamos, estudamos e nos divertimos. Isso trouxe a necessidade de cuidarmos mais do que possui mais significado pra gente, e durante a pandemia essa necessidade foi se tornando cada vez mais visível, afinal, nunca estivemos tanto em nossas casas. Isso de fato influenciou no aumento da procura pelo Seguro Residencial”, opina Raul Souza, executivo da área de seguros e representante do Sindicato das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne).

Ele afirma ainda que, quem buscou informações sobre o produto, descobriu que, apesar do que muitos ainda acham, o valor do Seguro Residencial não é alto e tem um custo-benefício considerável. “Esse é um mito que precisa ser desconstruído rapidamente para que possamos proteger e cuidar ainda mais das nossas casas. Hoje, o Seguro Residencial custa em média 0,02% do valor do imóvel e o pagamento ainda é facilitado pelas seguradoras. Se colocarmos na ponta do lápis, custa quase o mesmo, ou até menos, do que chamar uma única vez um chaveiro, por exemplo”, explica.

A flexibilização da cobertura, de acordo com perfil do contratante, é outro diferencial do Seguro Residencial. Na cobertura básica, é garantida a indenização pelos danos sofridos por incêndio e explosão na estrutura e nos bens do segurado. “Uma das coberturas que está em alta de contratação é a de danos elétricos, afinal, nossos equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos estão sendo utilizados com mais frequência e isso vem trazendo uma sobrecarga nas redes elétricas, podendo causar curtos-circuitos, queimando equipamentos e até danificando a rede elétrica doméstica. Esta proteção garante o reparo dos equipamentos afetados por um desses eventos”, completa Raul Souza.

Segundo o executivo, outra cobertura adicional ao Seguro Residencial e que está em alta é a de Responsabilidade Civil Familiar (RC Familiar). “Com ela, o segurado ganha uma proteção 24h em todo território nacional, dentro do limite contratado e dos riscos cobertos, para ele, sua família e até seu pet, caso algum deles cause danos corporais ou materiais a terceiros de forma não intencional e que possa gerar uma indenização”, afirma.

Também é possível contratar o Seguro Residencial com cobertura e serviços para usos preventivos (limpeza de caixa d’agua, por exemplo), emergenciais (chaveiro, encanador, eletricista, etc), entre outros. “O mais indicado é sempre procurar um corretor de seguros de confiança, que vai analisar o perfil do cliente e encontrar a seguradora que disponha do produto que atenda suas necessidades da melhor forma, formatando uma apólice que o manterá seguro em qualquer circunstância”, finaliza Souza.

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