A ex-deputada estadual Augusta Brito de Paula (PT) vai assumir a cadeira no Senado, representando o Ceará, após Camilo Santana (PT) ser escolhido pelo presidente eleito Lula (PT) para chefiar o Ministério da Educação (MEC). Ela era cotada para assumir um cargo no MEC, ao lado do ministro Camilo Santana, mas desistiu e vai ficar com a cadeira no Senado.
A ex-parlamentar, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), concorreu na chapa como primeira suplente do ex-governador do Ceará. A segunda suplente é Janaína Farias, ex-assessora especial de Camilo Santana durante o mandato dele à frente do governo estadual.
Augusta nasceu em 27 de maio de 1976, na cidade de Fortaleza. É filha de Augusto Brito, ex-prefeito de Graça, no interior do Ceará. Ela também foi prefeita do município durante dois mandatos (2004 e 2008) e tem formação em enfermagem e direito.
Entre as prioridades, Augusta buscou informar e formar a sociedade civil em torno da equidade de gênero, empoderamento da mulher e enfrentamento do discurso sexista, visando contribuir para o aumento da participação das mulheres na política em todas as regiões do estado. Ela é responsável pela ampliação das ações da PEM na Assembleia Legislativa e pela implantação de Procuradorias da Mulher nas Câmaras Municipais.
Augusta é a primeira mulher a ser eleita deputada pelo PC do B. A próxima senadora defende os direitos à identidade de gênero, orientação sexual e a luta pelos direitos das mulheres.
A ex-deputada presidiu também o Comitê de Estudos de Limites e Divisas Territoriais do Ceará (Celditec), da Assembleia Legislativa do Ceará, que discutia o litígio territorial entre Ceará e Piauí.
A segunda suplente na chapa de Camilo Santana ao Senado é a ex-assessora especial do governo, Janaína Farias (PT). Ela tem 48 anos e nasceu em Crateús, a 350 km de Fortaleza. Janaína trabalhou com Camilo Santana durante o mandato à frente do Executivo cearense.
Janaína pode assumir a vaga no Senado, caso Augusta Brito não ocupe o lugar por algum motivo, o que pode acontecer por licença médica, renúncia ou motivos pessoais. Com informações do G1.
